segunda-feira, 30 de março de 2009

No caminho do poço de lágrimas

Eu corro sem saber porque
Escondo e fujo sem pensar
Talvez mil olhos em você
No infinito de um lugar

Me diga então qual é seu dom
Aponte o fim desta avenida
Tão doce não nos dá razão
Da dolorida pergunta concebida

Eternidade te angustia?
Inexistência também...
Viver pra nada
Morrer sempre por um bem?

Acredite, vi seu rosto contra nuvem
Forças que acredito me dariam um desejo
De ficar e conhecer a essência...
E o sabor do seu último beijo
Deixa eu brincar de ser feliz
Com maravilhas que não vejo
Esperando a hora de dormir
Para sonhar com seu primeiro beijo

E como escape do sofrer
Escolha qual contradição
Enquanto busco entender
Se existe paz na solidão

Se ainda não há quem analisa
Porquê do alto infinito
É que o acaso analisa
Esse passado tão bonito


"Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Memórias de um passado esquecido

Quero relembrar uma lembrança esquecida
De quando parava segurando sua mão
E dessa memória um dia vivida
Há chagas queridas no meu coração

Em seu curso o mundo não pára de girar
Retratos desbotados dos mais antigos parabéns
Tornam corpórea a esperança de te testar
Num manto branco gritado em Amém

E das recordações esquecidas, hoje digo:
Não me condene com olhar, espere de novo.
Não reprima as vontades do meu eu ferido
Finja aceitar sangrado presente tolo

E dessas lembranças um dia vividas
Reforço absurdos pensados na mente
Mémorias pelo passado enegrecidas
Imaginando um dia ser minha de repente


Pelo simples fato de discordar de pensamentos, menciono Srta fouraux.
Às moscas que acompanham este blog, minhas sinceras desculpas.