Eu corro sem saber porque
Escondo e fujo sem pensar
Talvez mil olhos em você
No infinito de um lugar
Me diga então qual é seu dom
Aponte o fim desta avenida
Tão doce não nos dá razão
Da dolorida pergunta concebida
Eternidade te angustia?
Inexistência também...
Viver pra nada
Morrer sempre por um bem?
Acredite, vi seu rosto contra nuvem
Forças que acredito me dariam um desejo
De ficar e conhecer a essência...
E o sabor do seu último beijo
Deixa eu brincar de ser feliz
Com maravilhas que não vejo
Esperando a hora de dormir
Para sonhar com seu primeiro beijo
E como escape do sofrer
Escolha qual contradição
Enquanto busco entender
Se existe paz na solidão
Se ainda não há quem analisa
Porquê do alto infinito
É que o acaso analisa
Esse passado tão bonito
"Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar"
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3 comentários:
Maneiro os versos cara!
Com lgumas rimas ricas, engrandecendo o poema não apenas linguística como poeticamente, realmente muito maneiro!
Gostei principalmente da parte da contradição: "se existe paz na solidão"; muito bem sacada essa ideia!
abração.
O Danilo falou tudo que eu queria falar mas não conseguiria.
Muito bom mesmo Ruan!
Abraço
Excelente Ruan,
só falta deixar de preguiça e escrever com maior frequência.
Estamos aguardando,
abraços.
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